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A torre mais famosa do mundo…

Torre Eiffel

Torre Eiffel

É impossível não vê-la… E uma das suas características: em cada local de Paris, ela é diferente. Ao longe, ela é escura e ínfima. De perto, é gigantesca, com a cor cobre resplandecente e, vista do alto de um monumento, cinza, combinando com o céu nublado e as outras construções. O símbolo mais marcante da cidade foi projetado para ser uma obra temporária… Ah, você não sabe da história?!

 

 

A Torre Eiffel foi construída por Gustave Eiffel para ser apenas uma instalação em comemoração ao centenário da Revolução Francesa na Exposição Universal de 1889. Dezenas foram contra o projeto, o que quase culminou em sua destruição em 1909. “Esse monte de ferro mancha a vista da cidade…” era um dos argumentos mais frequentes dos franceses conservadores. Provando ser um excelente local para antenas de transmissão de rádio, permaneceu intacta. Possui 324 metros de altura, com restaurantes, lojas e lanchonetes. A partir de 1985, a torre ganhou, durante à noite, uma iluminação amarelo-laranja, graças a 336 projetores e, a partir do final do ano 2000, nos cinco primeiros minutos de cada hora, 20.000 lâmpadas piscam sem parar, resultando em um efeito de “bolhas de champanhe”.

Vistas subindo a Torre

Vistas subindo a Torre

A melhor visão da torre é no Trocadéro (localizado no pico da colina de Chaillot). A estação de metrô possui o mesmo nome e há várias placas indicativas mostrando o local para você se deslumbrar com a imagem única! Ao sair, sentei nos degraus do Palais de Chaillot e fiquei observando a paisagem: as belas estátuas douradas brilhando com os raios de sol, a multidão emocionada, disparando suas máquinas fotográficas sem parar, as dezenas de jatos d’água da fonte… Não me importei com o tempo. Naquele momento, o relógio parou e meus pensamentos pararam. Sabe aqueles momentos em que você pensa: “Valeu cada centavo para estar aqui!”. Esse é um deles!

Quando cheguei à base, um espanto: as filas para comprar ingresso eram descomunais. Nesse instante, agradeci imensamente a internet, pois comprei o ingresso antecipadamente e poupei 3 horas de espera. Na hora marcada, fui em direção à pequena fila que um atendente me mostrou. Mostrei o bilhete do ingresso para o rapaz e segui em direção ao elevador. Ao iniciar a subida, é impossível não ficar atento aos emaranhados de ferro pelos quais se passa. A velocidade não é alta, um excelente fator para observar a vista que inicia um processo de miniaturização.

Vistas subindo a Torre

Vistas subindo a Torre

Se a vista do segundo andar é deslumbrante, no terceiro é magnífica. É algo surreal ver a cidade, com todas as suas ruas e monumentos, naquela altura. É fácil associar a projetos arquitetônicos, com linhas retas, triangulares, vários retângulos, que formam uma tela sem fim. Um momento de turista legítimo devido à imensa emoção que senti. Meus olhos ficaram turvos devido a uma pequena quantidade de água que se formou. O seu sonho é subir no último andar? Então, ao chegar, valorize o instante, deixe os sentimentos fluírem e relembre as vezes em que mencionou que um dia estaria no topo da Torre Eiffel. Realizar um objetivo é dissipar qualquer desconfiança de que a felicidade é inalcançável.

Autor: Márcio Carvalho Jardim

É escritor e administra os blogs "Tô indo para a Itália" e "Tô indo para a França". É autor do livro/guia "Tô indo para a Itália" e o seu próximo, sobre sua viagem para a França, está previsto para lançamento em agosto/2014.

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1 Comment

  1. Boa tarde Marcio.
    Realmente é um momento encantador e surpreendente.
    Como voce mesmo falou; valeu cada euros rsrs
    Abraços de viajente
    P.S. estou sempre acompanhando voce e já adquiri o livro da itália e espero o da frança.

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